quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Vitrine Cultural amplia atuação


Criada em janeiro de 2013, a Vitrine Cultural ganhou nova formatação, ampliando seu campo de atuação, deixando de atuar exclusivamente na mídia virtual, abraçando a mídia impressa, a publicidade e o marketing.

Para tanto, desde o segundo semestre de 2013, avançou para o mercado editorial e publicitário, criando opções para seus clientes e colaboradores.

Vitrine Cultural, para quem tem a mente e os olhos abertos.


sexta-feira, 14 de março de 2014

Entrevista com o escritor Igor Buys autor de "Versos Íncubos"



Igor, como e quando você iniciou a sua carreira como escritor?

Eu comecei a escrever poesias aos dezoito anos e meio de idade. Até esse momento, todos da família, inclusive, eu mesmo, achávamos que o meu caminho seria no campo das artes plásticas. Porque já nasci desenhando. Passei a infância desenhando, noite e dia. Os desenhos eram coisas que extraía da Mitologia Grega, com que tenho uma relação profunda, desde criança, e coisas que via na televisão, nos desenhos animados. Na adolescência, passei a desenhar mulheres. Sobretudo, mulheres nuas. Comprava a revista “Ele e Ela”, hoje extinta, creio, a revista “Playboy” e retratava as mulheres, sempre em grafite, preto no branco. Cheguei a prestar vestibular para Belas Artes naquele mesmo ano, em que completei dezoito, e passei bem, na prova de habilidade específica, inclusive, que incluía desenhar uma modelo vivo, de pé sobre uma mesa, mas perdi a data da inscrição... Andava com a cabeça nas nuvens. E, de repente, depois de ler dois livros do Décio Pignatari sobre literatura e semiótica, declarei: não desenho mais; agora vou escrever. A razão que apontei — além da forte impressão que as investigações de Pignatari me causaram, foi a seguinte: que a literatura você pode revisar, indefinidamente, e o trabalho de artes plásticas, não. Uma explicação que eu mesmo acho curiosa, hoje. Mas, ao mesmo tempo, observa-se que a revisão é parte essencial do meu processo como escritor.

De onde veio a inspiração para escrever o livro “Versos Íncubos”?

“Versos Íncubos” é uma compilação de poesias que, em sua maioria, estão relacionadas, inicialmente, a fatos externos a mim, i.e., fatos do dia-a-dia. As poesias de amor que são o centro do livro — e que escolhi, quando fiz a compilação, por serem as que estavam mais revisadas já... — dizem respeito a pessoas e fatos reais; foram recados, flertes estratégicos, “fragmentos do meu discurso amoroso”, por assim dizer, embora, com as revisões, essa característica confessional vá se perdendo. Acho que os versos podem até ter apelo — creio que tenham —, mas não foram construídas como algo que visasse a ser apelativo; entende o quero dizer? Vieram de uma série de transbordamentos muito pessoais que, depois, foram se afastando do pessoal: com o tempo, inclusive, já não sei mais, exatamente, o que escrevi para quem, salvo um caso ou outro. Mas isso é da dinâmica da vida cotidiana também, essa sobreposição e fusão das pessoas no imaginário, que acabam sendo uma pessoa só: no meu caso, a Mulher, a Bem-amada. Mesmo a idéia de definir as poesias como poesia fantástica, aludindo a William Blake, surgiu durante o meu monólogo diário via Twitter — algo que não tenho feito, ultimamente, mas já fiz muito —, e surgiu de forma não planejada: foi uma autocrítica e não um projeto. Então, a inspiração inicial para escrever “Versos Íncubos”, te respondendo, veio do dia-a-dia e como extravasamento. Entraram nesse livro poucas, muito poucas poesias cerebrais, daquelas que a gente vai buscar como que no fundo de uma piscina, letra por letra. “Horológio” seria uma destas. “Acróstico Doce” seria outra. Ambas, aliás, — acrósticos ideográficos, uma forma que criei ainda na juventude, aos dezoito ou dezenove anos, sob a influência dos já referidos trabalhos do Décio Pignatari sobre literatura e semiótica.

Qual a relação do mito Eros e Psique com a sua obra?

Pois é, a Mitologia faz parte da minha vida, desde a infância. No meu aniversário de onze anos de idade, ganhei de presente aquela coleção da Abril Cultural chamada “Mitologia”, em três tomos, muito bem ilustrada. Lembro que no meu bolo de aniversário havia uma figura do Batman... Embora eu já não me interessasse mais muito por desenhos animados e literatura feitos para crianças. Mas era uma criança. E lembro de alguém — que não fazia parte da família —, dizendo que eu iria ler aquilo como quem lê histórias em quadrinhos, ou contos infantis, mas não entenderia nada do significado profundo dos mitos... Bem, em um ano, eu já conhecia as histórias contidas naqueles livros, como em outros livros da estante do meu pai, de trás para frente. Mas, para além das figuras poéticas, eu tinha também uma ligação muito forte com o modo helênico de pensar o mundo e a vida. (Quando ganhei os livros, aos onze anos, já me interessava muito pelo mito grego, daí a o presente, que foi, de longe, o meu favorito, por muitos anos). E essa ligação foi e é um dos sustentáculos da minha formação como pessoa. E como escritor.
“Eros e Psiquê”, especificamente — que, creio, estarão retratados na capa do livro, através da foto de uma escultura de Antonio Canova (1757 – 1822) — ilustram bem o exercício básico do eu-lírico em “Versos Íncubos”. Eros é a personificação do amor; Psiquê, a personificação da alma. O mito de Psiquê, que tem de realizar diversos trabalhos hercúleos para que Afrodite, mãe de Eros, permita o seu amor com o deus, retrata a evolução da própria alma em busca conhecer-se a si mesma. Ou de realizar a si mesma. É mito sobre a construção da individualidade, portanto. E as idas e vindas do seu relacionamento com Eros, mostram o amor sempre em fuga, como um ideal que impulsiona o comportamento. Veja você que, em Freud, coerentemente, o motor do comportamento é a libido: o impulso sexual, ou amoroso. A palavra “Eros”, em grego, significa “o alado”, aquele que voa. Que se arroja em direção... ao futuro, podemos dizer. O amor rompe a imobilidade e produz o tempo, buscando, hoje, agora, algo que ainda não é. Esse seu movimento, esse seu vôo é Sonho: o poder de projetar-se ao futuro desejado. O desejo, então, é o princípio do futuro, e do tempo. O desejo que está contido no amor. E o Sonho são suas asas: o que o torna capaz de ir buscar a bem-amada, adormecida — como está Psique em dado momento da lenda — para torná-la em Sonhadora também, em alada: em deusa que galga o Olimpo e é aceita entre os olímpicos. Há o final feliz no mito. Mas apenas ao cabo de um labirinto de idas e voltas, de sorte que esse final permanece sendo, metaforicamente, um ponto ideal a atingir.
“Versos Íncubos” — naquele miolo que dá nome ao livro — é sobre o poder de vôo, de Sonho da palavra amorosa, do Verbo criador, que fecunda a bem-amada, fecunda a sua alma, com o gérmen do poder de vôo, do poder de Sonho, para fazê-la Sonhadora também; para fazê-la buscar por ele, tal como ele a busca, diria: indefinidamente.

Em seu livro notamos vários arquétipos da figura feminina onde a mulher é retratada de forma sensível e ao mesmo tempo erótica. Você poderia descrever um pouco sobre as diversas personificações do feminino em sua obra?

Eu acho que a mulher, em “Versos Íncubos”, é muito iminentemente mãe — ela “guarda” o eu-lírico no fundo de si, e ele pede: “aceita-me, me abriga, sim: / com dor e amor, qual num parto” —; e é também muito claramente filha — “Se eu fosse um mutante / qual Zeus [...]bateria à tua porta numa forma / inusitada. Bateria e bateria ansiosamente. / Abririas chocada: era teu pai, ora, / diante de ti, todo encharcado.”. E aqui vale dizer: mãe-filha, filha-mãe são, no fundo, duas faces da mesma moeda psicológica... De acordo com a nossa visão e a poética empregada em “Versos Íncubos”.

 Além disso, a mulher, nesse livro, é, por vezes, facultativamente, — irmã. Ela é alvo implacável de certa “molecagem”, muito cúmplice, muito intimista, muito irmanal: “Meu verso te faz rir alto e te mata / de raiva sincera, / te deixa puta, te deixa louca, / te deixa rouca, mas não esquece em ti.”. E essas são as figuras do inconsciente mais básicas através de que a mulher é personificada no livro: a filha-mãe e a irmã. Que podem ser dois momentos de visão da mesma pessoa, inclusive... Mas, de início, umas são filhas-mães, outras, irmãzinhas amadas (rindo aqui, ao escrever isso).

Depois disso, vem a mulher que não se insere nesse panteão das entidades familiares femininas, algo sagradas, todas elas, na nossa cultura, de base cristã. Vem a mulher apreendida através de uma perspectiva, digamos, pagã. E essa mulher que não se enquadra naqueles tipos do inconsciente (filha-mãe, irmã) gera imagens poéticas mais fortes. Ela é, em dado momento, “anal e quadrúpeda, / antropoteomórfica, / desantropoteleológica, / infinita, infinita”. Ela é, de outra feita, “gata selvagem”, e é dito: “tens a alma de um vulcão a estrondar / dentro de ti e a transbordar-te violenta.”. Ou seja: essa mulher é um enigma e o eu-lírico acaba... “pagando uns mistérios”, meio loucos e excessivos, para descrevê-la. Ela ganha uma porção de nomes figurados, exatamente porque não tem um nome prévio, familiar: é uma inominada em relação ao psiquismo, não correspondendo a qualquer modelo feminino confortavelmente conhecido. E, ao mesmo tempo, o trato com ela é estranhamente simples, direto; regem-no impulsos muito puros, anteriores à construção do ego; impulsos esses que não diria mais eróticos que os relativos às filhas-mães e às irmãzinhas. Não: ao contrário, os diria, a tais impulsos, — menos “erotizados” (para lançar mão de um termo dos psicanalistas) e mais inerentes ao indivíduo, enquanto pulsação que precede à cultura, ao superego, à dimensão coletiva-subjetiva do eu. Algo que, para os espiritualistas, se pareceria mais com o espírito, ou a lama que com a carne; entende? Mas que, para mim, que não trabalho com a idéia de espírito (fluídico) é — o animal transcendental. Então, a relação do eu-lírico com a Inominada é uma relação regida pelos impulsos que brotam diretamente do animal transcendental e são, portanto, pré-carnais, anteriores a essa tal “carne”, esse tecido tão complexo, em que há muito de mãe-filha, de irmã, e de toda uma gama de valores associados a tais conceitos. Quando um homem e uma mulher se reconhecem como os Inominados, um para o outro, essa seria aquela relação que a cultura chama de amor de “almas gêmeas”.

A sua obra além de ser atrativa pela forma bela e poética como foi escrita, também demonstra a intenção de existir como obra prima sensorial através das palavras. Uma das frases que é cabível como descrição de “Versos Íncubos” é: Meu verso no teu corpo. Você poderia aprofundar a reflexão e a correlação da frase com o livro?

Muito obrigado, Marina, pelo elogio. Essa frase, “meu verso no teu corpo”, — que nós usamos no booktrailer, inclusive, não é? — diz respeito àquele transporte da palavra alada, erótica, do verso e do Verbo, semântico e seminal, para o íntimo, a alma da bem-amada. Ali, ou a partir dali, esse verso erótico deve germinar e se tornar corpóreo, se transformar em arrepio, em suor, em hormônios: mexer com a química do sangue da sua procurada, da sua Psiquê desejada. Corporificando-se nela, o amor, por meio do Verbo, do Fiat, por meio do signo-sêmen, confere asas à bem-amada, fá-la Sonhadora, como ele, e, juntos, podem voar, ascender — no sentido de realizar uma ascese, um processo de autoconhecimento e crescimento em sentidos muito amplos... — e, finalmente, transcender.

Ao realizar essa... pequena Odisséia, que é todo amor, toda história de amor, ambos, o eu-lírico e a bem-amada, estão expandindo e externando as suas individualidades. Estão ganhando — corpo, i.e., definição, extensão no espaço-tempo... Não é? Então, a palavra está se corporificando nos dois. Eros é dito também — o elemento de ligação. Mas, na poética de “Versos Íncubos”, esse elemento de ligação usa de... um meio para estabelecer comunicação sensorial com a psiquê da amada, que é a palavra, o verso, nas suas possibilidades de sugestão e de... magia. Ora, o que é magia? Mover algumas coisas aqui e produzir efeitos lá, em outra parte... numa espécie de “emaranhamento quântico”, que os gregos pensavam através da noção de “sympátheia” (συμπάθεια), ou sim-patia: convergência, união de dois “páthi̱s”, de duas paixões. É por aí.

Qual mensagem você deseja deixar ao público que acompanha o seu trabalho?

O que eu faço não encerra uma mensagem moral. Não há uma moral da história. Em nada do que faço. A obra de arte pretende, autenticamente, gerar afetos em quem se dá a apreciá-la. E “Versos Íncubos” quer gerar afetos sobre as psiquês das leitoras, como fossem elas, cada qual, a bem-amada procurada pelo eu-lírico, na sua viagem heróica, odisséica e mágica, em busca, não de si mesmo, a priori, mas do outro (ou da outra). Pois só conhecemos a nós mesmos, através dos olhos do outro descoberto, abordado empaticamente: incorporado. O livro quer afetar os amantes, em geral, provocando-lhes o desejo de procurar pelas amadas para além de si mesmos. Das suas apreensões do que elas são. Ir buscá-las onde elas próprias são, e sentem. Lançar os seus versos para pulsar nos seus corpos. Para sentir dentro delas, com elas. E frutificarem lá. Inseminando, engravidando de cristais, de Sonho aquela a quem se quer ver convertida em Sonhadora também, em alada, para que voe, de sua parte, ao encontro do amor... Acho que é isso.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Confira a entrevista com o super escritor Marcos Magarinos!





      Marcos como você iniciou sua carreira como escritor?

                                   
Tudo começou com a leitura, vejo hoje em dia muita gente lendo desde muito cedo, uns doze ou treze anos. Eu comecei devagar, primeiro li a saga do Pequeno Vampiro, depois Musashi. Depois de muito tempo comecei a ler de forma compulsiva. Ai viciei mesmo. Não teve um livro especifico que me viciou, na verdade foi um tema, FANTASIA. Através da fantasia e épicos passei a ler sem parar durante anos. Durante essas leituras sempre imaginava momentos diferentes, finais modificados. Na minha cabeça eu mudava tudo. Até que chegou um dia em que conversando com uma amiga, passei a imaginar um mundo próprio. Um universo regido pelas leis que eu designaria. Então resolvi tentar escrever meu primeiro livro. Preparei o enredo completo da história, mas até chegar a história que eu gostaria realmente de contar escrevi o meu primeiro livro Guardiões do Destino.

 De onde veio inspiração para escrever "A Feiticeira do Olimpo"? 

      Desde o momento que vi Cavaleiros do Zodiaco quando muito novo, me apaixonei perdidamente pela mitologia grega e principalmente pela Grécia. A idéia de escrever um livro baseado na mitologia grega surgiu lentamente na minha cabeça ao pensar em escrever um livro onde os deuses gregos fossem na verdades crianças que sugassem a força vital dos humanos para ficarem jovens, e vivessem numa realidade alternativa. Um amigo me deu a idéia de permanecer o máximo que pude fiel a mitologia e assim resolvi fazer, pois pensando achei que se assim foi contada por séculos e eu me apaixonei, outros irão se apaixonar da mesma maneira. Lentamente passei a bolar toda a trama de A Feiticeira do Olimpo e da série Noite no Olimpo como uma história secreta que se passou por baixo dos bastidores das principais lendas gregas. Pois esse é o objetivo do livro, contar da maneira mais fiel possível uma história que todos conhecem, adicionando um secreta com novos elementos como a feiticeira Cecília e seu primo guerreiro Nicholas.


  Você poderia falar um pouco sobre a Cecilia a protagonista do livro?


      A  Inspiração para Cecília veio de principalmente de duas pessoas. Uma amiga minha Camila Rebelo, Kaka, excelente médica atualmente no exército uma verdadeira guerreira, a Kaka começou a escrever o livro comigo e me ajudou muito no processo inicial do livro sendo fundamental em todo o processo criativo da protagonista. A minha prima Cecília Mattos a qual é o motivo do nome da protagonista, essa é homenagem é porque minha prima me ajudou brilhantemente no meu primeiro então precisava de alguma maneira agradecer a ela apropriadamente, resolvi homenageá-la, além do que a Cecília personagem acho que herdou muita coisa de sua xará, da minha família, pois a duas tem personalidade forte, casca grossa e de um inteligência ímpar.
   
     Quais são os seus futuros projetos literários?


      Atualmente tenho alguns projetos literários em andamentos, a série Noite no Olimpo é claro que pelo meu planejamento deve ficar com uns cinco livros talvez seis ainda não estou certo. Mas tenho alguns livros com outras histórias que estou trabalhando já. Alguns já estão com o enredo completo e até já tem alguns capítulos iniciados, enquanto outros estão parados por falta tempo mesmo. Projetos em outras áreas da literatura envolvem eu escrever duas peças de teatro, uma delas espero terminar até pelo menos a metade do ano.












quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Bienal do Livro do Rio, que começa nesta quinta-feira, investe em futebol e jovens

Fonte :Jornal Folha de São Paulo- Ilustrada

A 16ª Bienal Internacional do Livro Rio será aberta ao público nesta quinta-feira (29), às 13h, no Riocentro (zona oeste), 


com novos espaços voltado aos jovens e a debates
 sobre a relação entre literatura e futebol.


A meta é atrair ao menos 600 mil pessoas até o próximo dia 8 de setembro. Para isso, as atrações incluem o escritor de literatura fantástica Raphael Draccon e a equipe do programa de humor Porta dos Fundos, dentro da programação juvenil do #acampamento, e conversas da série Placar Literário.

As mesas sobre futebol, inspiradas na Copa de 2014, incluirão tanto autores que vêm escrevendo ficção sobre o tema, como Sérgio Rodrigues, quanto debates sobre outros cujas crônicas se tornaram clássicas, caso de Paulo Mendes Campos.


Da seleção alemã, dois autores, Ole Könnecke (da série infantil "Anton") e Manfred Geier ("Do que Riem as Pessoas Inteligentes"), cancelaram participação nos últimos dias. Mas foi confirmada a vinda de Andrew Miller, autor do romance histórico premiado "Puro".Nos 11 dias, o Riocentro receberá 180 autores, sendo 27 estrangeiros --nove deles alemães, dentro das celebrações que culminarão com a homenagem ao Brasil na Feira de Frankfurt, em outubro.
Entre os nomes que devem atrair mais público estão os best-sellers Nicholas Sparks e Sylvia Day, além dos brasileiros Laurentino Gomes, Mauricio de Sousa e Ziraldo.
Autores celebrados pela crítica, como o moçambicano Mia Couto e o argentino César Aira, participam de debates mais literários.
Neste ano, a entrada passou de R$ 12 para R$ 14. É gratuita, mediante cadastro prévio no site, para professores, bibliotecários e "profissionais do livro" --inclusive escritores, que devem apresentar obra de autoria própria.
Estudantes e idosos pagam metade. Além disso, quem gastar acima de R$ 90 em determinados estandes (identificados com cartazes) pode ter o valor de uma entrada abatida no total da compra.
Organizada pela produtora Fagga e pelo Sindicato Nacional de Editores de Livros (Snel), a Bienal tem investimento total de R$ 32 milhões. Desses, R$ 4,8 milhões foram captados com incentivo via leis Rouanet e estadual.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Morre autor do best-seller 'Adeus, Berlim' e do thriller 'Areia', Wolfgang Herrndorf

Fonte : Folha de São Paulo -  Ilustrada 

O escritor alemão Wolfgang Herrndorf morreu ontem, aos 48 anos, em Berlim. Ele 
tinha um tumor maligno no cérebro.
Nascido em Hamburgo, em 1965, Herrndorf formou-se em artes plásticas e trabalhou como ilustrador para a editora Haffmans e para publicações alternativas como Looke & Trooke e Titanic.
Tornou-se conhecido em 2010, quando lançou o livro "Adeus, Berlim", traduzido para 24 idiomas e com mais de 1 milhão de exemplares vendidos no mundo todo.
O best-seller foi traduzido para o português pelo Editorial Presença, de Portugal.
No Brasil, foi lançado o livro "Areia" (Todesilhas), thriller psicológico que deu a Herrndorf o prêmio da feira literária de Leipzig (Alemanha) em 2012.
Divulgação
O escritor alemão Wolfgang Herrndorf

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Artista vai da introspecção ao humor em mostra de ilustrações

Fonte: Folha de São Paulo Ilustrada 

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/08/1328898-artista-vai-da-introspeccao-ao-humor-em-mostra-de-ilustracoes.shtml

CESAR SOTO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma mistura de brincadeiras e introspecção. É assim que Libero Malavoglia define a sua exposição "Libero Vem Aí", que reúne 74 obras, entre gravuras digitais, aquarelas e acrílicas sobre tela.
O pintor, quadrinista e ilustrador -que ilustra a coluna de Drauzio Varella na Folha- conta que fez a seleção de acordo com as coisas que gosta de registrar: "a natureza, os movimentos das artes marciais, a HQ, minha paixão, um pouco de sensualidade e um pouco de humor, que sem isso não dá", diz.
Divulgação
Detalhe da obra 'Alheamento', uma das peças de Libero Malavoglia que estão na exposição 'Libero Vem Aí', na La Mínima
Detalhe da obra 'Alheamento', uma das peças de Libero Malavoglia que estão na exposição 'Libero Vem Aí', na La Mínima
Malavoglia também destaca a influência de alguns conhecidos nomes dos quadrinhos, como Moebius, Jack Kirby e Hugo Pratt.
Faixa preta em Aikido, Malavoglia utiliza o que aprendeu na arte marcial japonesa em sua arte. "Para fazer um movimento bem feito, você tem que estar calmo, sem tensão, respirando e concentrado", conta. "As duas artes são parecidas mesmo, mas, se a gente pensa ou fala demais nisso, perde e estraga tudo."
LÍBERO VEM AÍ
QUANDO de 20 de agosto a 20 de setembro
ONDE Galeria La Mínima, avenida Pedroso de Moraes, nº 822, São Paulo (SP)
QUANTO gratuito
CLASSIFICAÇÃO livre

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

'Marvel Comics: A História Secreta' entra em pré-venda


Fonte : Ilustrada folha de Sp

Em uma pesquisa sem precedentes, Howe acompanha os bastidores da Marvel





Com lançamento previsto para o dia 5 de setembro, "Marvel Comics: A História Secreta", livro vencedor do prêmio Eisner 2013 como melhor obra relacionada a quadrinhos, entra em pré-venda nesta sexta-feira (16).

O autor, Sean Howe, acompanha a trajetória da Marvel Comics, desde suas origens até a venda para a Disney, e de seus protagonistas, como Stan Lee, Jack Kirby e Steve Ditko.
Quarteto Fantástico, Homem-Aranha, Thor, Hulk, Homem de Ferro, X-Men, Demolidor e Vingadores são algumas das criações do trio Lee, Kirby e Ditko, inventados às pressas para cobrir a demanda crescente de novos heróis.
Em quadrinhos, jogos eletrônicos, cinema e séries de TV, a MarvelComics se tornou uma referência na cultura pop. Howe nos conta os bastidores desse universo em "Marvel Comics: A História Secreta".
*
"Marvel Comics: A História Secreta"
Autor: Sean Howe
Editora: LeYa
Páginas: 560
Quanto: R$ 39,90 (preço promocional de pré-venda*)
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha
Atenção: Preço válido por tempo limitado ou enquanto durarem os estoques. Não cumulativo com outras promoções da Livraria da Folha. Em caso de alteração, prevalece o valor apresentado na página do produto.
Texto baseado em informações fornecidas pela editora/distribuidora da obra.